quinta-feira, 16 de maio de 2013

PCCR VOLTA À DISCUSSÃO EM SERTÃOZINHO

O PCCR (Plano de Cargo, Carreira e Remuneração) de Sertãozinho vem sendo discutido desde o início do ano letivo/2013. Segundo a Prefeita Márcia Mouzinho, o objetivo é fazer uma revisão do plano vigente a fim de corrigindo algumas “gorduras”, ou seja, algumas despesas, que segundo a análise do economista Pedro Xavier, que vem cuidando da proposta a pedido da prefeitura, os cálculos para alguns vencimentos dos profissionais do magistério foram calculados “errados” na gestão anterior e por isso o inchaço da folha de pagamento, que segundo a prefeita disse que os 60% dos recursos do FUNDEB é o suficiente apenas para pagar a folha de cada mês e deixa pouca reserva sendo que no final do ano tem que pagar ainda o 13º e o 1/3 de Férias.
                Já o prof. Alexandre, presidente do SINSERTA, defende que o problema não é somente as “gorduras” ou seja, os “erros de cálculos”, “gratificações exageradas”, como queiram chamar, mas a questão vai muito mais além. Na gestão passada a educação de Sertãozinho “caiu”, ou seja, diminuiu o número de alunos desde 2009, devido ao corte de alguns incentivos como curso de informática, Banda de música, Feiras de Ciências, Desfile Cívico, fardamento, festa das mães com brindes, curso de formação continuada para professores... de certa forma tudo isso contribui direto ou indiretamente na qualidade da educação na nossa realidade. Devido a esse fenômeno, Sertãozinho perdeu alunos para as cidades circunvizinhas e o número de professores aumentou. Sabemos que os recursos da educação é calculado também no valor/aluno, logo os recursos do FUNDEB se mantiveram ou diminuíram, “é obvio!”, comentou o prof. Alexandre.
                Face à proposta apresentada pela prefeitura, que não foi bem aceita pelo magistério de Sertãozinho, logo o SINSERTA apresentou uma proposta que vem sendo discutida desde abril. A proposta é assegurar os 20% de ascensão de classe e gratificação de desempenho. O prof. Alexandre falou que a “prefeitura vem pagando apenas 15%, enquanto que no plano vigente assegura 20%. A negociação não deve passar para menos dos 15%, porque já é o que se tem atualmente, e caso isso venha acontecer vamos ter a irredutibilidade de salário que é também inconstitucional. E se for para manter nos quinze, toda discussão a cerca do plano foi em vão”.
 
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