PCCR VOLTA À DISCUSSÃO EM SERTÃOZINHO
O PCCR (Plano
de Cargo, Carreira e Remuneração) de Sertãozinho vem sendo discutido desde o
início do ano letivo/2013. Segundo a Prefeita Márcia Mouzinho, o objetivo é
fazer uma revisão do plano vigente a fim de corrigindo algumas “gorduras”, ou
seja, algumas despesas, que segundo a análise do economista Pedro Xavier, que
vem cuidando da proposta a pedido da prefeitura, os cálculos para alguns
vencimentos dos profissionais do magistério foram calculados “errados” na gestão
anterior e por isso o inchaço da folha de pagamento, que segundo a prefeita
disse que os 60% dos recursos do FUNDEB é o suficiente apenas para pagar a
folha de cada mês e deixa pouca reserva sendo que no final do ano tem que pagar
ainda o 13º e o 1/3 de Férias.
Já
o prof. Alexandre, presidente do SINSERTA, defende que o problema não é somente
as “gorduras” ou seja, os “erros de cálculos”, “gratificações exageradas”, como
queiram chamar, mas a questão vai muito mais além. Na gestão passada a educação
de Sertãozinho “caiu”, ou seja, diminuiu o número de alunos desde 2009, devido ao corte
de alguns incentivos como curso de informática, Banda de música, Feiras de
Ciências, Desfile Cívico, fardamento, festa das mães com brindes, curso de
formação continuada para professores... de certa forma tudo isso contribui
direto ou indiretamente na qualidade da educação na nossa realidade. Devido a
esse fenômeno, Sertãozinho perdeu alunos para as cidades circunvizinhas e o
número de professores aumentou. Sabemos que os recursos da educação é calculado
também no valor/aluno, logo os recursos do FUNDEB se mantiveram ou diminuíram, “é
obvio!”, comentou o prof. Alexandre.
Face
à proposta apresentada pela prefeitura, que não foi bem aceita pelo magistério
de Sertãozinho, logo o SINSERTA apresentou uma proposta que vem sendo discutida
desde abril. A proposta é assegurar os 20% de ascensão de classe e gratificação
de desempenho. O prof. Alexandre falou que a “prefeitura vem pagando apenas
15%, enquanto que no plano vigente assegura 20%. A negociação não deve passar
para menos dos 15%, porque já é o que se tem atualmente, e caso isso venha
acontecer vamos ter a irredutibilidade de salário que é também inconstitucional.
E se for para manter nos quinze, toda discussão a cerca do plano foi em vão”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário